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Vitaminas para amamentar: o que tomar, evitar e como suplementar com segurança

  • Foto do escritor: RK VIRTUAL ASSISTANT
    RK VIRTUAL ASSISTANT
  • 5 de dez.
  • 5 min de leitura


mãe segurando o bebê enquanto toma suplemento


A importância das vitaminas durante a amamentação


Durante a amamentação, o corpo da mulher continua em ritmo metabólico acelerado. Ele precisa produzir leite, regenerar tecidos, equilibrar hormônios e manter o bem-estar emocional.

Essas funções exigemvitaminas e minerais em quantidade e qualidade adequadas.


Mesmo com uma boa alimentação, o gasto nutricional é tão alto que, muitas vezes, é necessário ajuste com suplementação individualizada — especialmente quando há carências detectadas por exames de precisão, como a metabolômica.


A amamentação é uma das fases de maior demanda nutricional da vida feminina — e exige acompanhamento especializado para garantir energia, produção de leite e saúde metabólica.

As principais dúvidas sobre vitaminas na amamentação


As dúvidas mais comuns sobre vitaminas na amamentação envolvem segurança, dosagem e necessidade real de suplementação.

A seguir, veja as respostas com base em evidências científicas e medicina de precisão.



1. Preciso tomar vitaminas enquanto amamento?


Sim, em muitos casos.

Durante a amamentação, o corpo prioriza o leite materno — ou seja,o bebê recebe primeiro os nutrientes disponíveis, e só depois o que sobra vai para a mãe.

Por isso, é comum que a mulher desenvolva carências de ferro, vitamina D, B12 e cálcio, mesmo com dieta equilibrada.


A metabolômica permite detectar precocemente esses déficits, ajustando as doses com precisão antes que surjam sintomas de fadiga, queda de cabelo ou irritabilidade.



2. As vitaminas passam para o leite materno?


Sim, e esse é justamente o objetivo.

Nutrientes comovitamina D, B12, colina, iodo, ferro e ácidos graxos ômega-3 (DHA) são transferidos pelo leite e fundamentais para o desenvolvimento neurológico e imunológico do bebê.


Mas há um ponto importante: nem todas as mães conseguem transferir os nutrientes da mesma forma.

Polimorfismos genéticos — variações em genes comoMTHFR (metabolismo do folato),VDR (vitamina D) eFADS1/FADS2 (metabolismo de gorduras) — podem reduzir a eficiência dessa passagem, exigindoajustes personalizados.



3. Quais são as vitaminas mais importantes na amamentação?


Diversos nutrientes têm papel fundamental nesse período. Abaixo, os principais, segundo o material de Programação Metabólica Fetal:


  • Vitamina D: essencial para a imunidade, metabolismo ósseo e prevenção de depressão pós-parto.


  • Vitamina B12 e Folato (B9): fundamentais para a formação de neurotransmissores e energia celular.


  • Vitamina C e E: antioxidantes que reduzem o estresse oxidativo e favorecem a regeneração tecidual.


  • Colina: nutriente essencial para o desenvolvimento cerebral do bebê.


  • Ferro e Zinco: necessários para oxigenação e crescimento celular.


  • Cálcio e Magnésio: regulam a contração muscular, o humor e a produção de leite.


  • Ômega-3 (EPA e DHA): contribui para o desenvolvimento cerebral e visual da criança.



mulher amamentando com suplemento ao lado


O leite materno é o alimento perfeito — mas depende diretamente da reserva e do metabolismo de nutrientes da mãe.


4. É seguro tomar qualquer polivitamínico durante a amamentação?


Nem sempre.

Muitos suplementos prontos no mercado contêm doses elevadas de ferro, retinol (vitamina A pré-formada) ou iodo — e essas substâncias, quando em excesso,podem causar toxicidade para o bebê.


O ideal é que a suplementação seja feita após avaliação laboratorial e clínica, preferencialmente guiada por metabolômica, que revela níveis reais de vitaminas e minerais.



5. Como saber se estou com carência de vitaminas?


Os sinais mais comuns de carência incluem:


  • Cansaço constante e sonolência;


  • Queda de cabelo e unhas fracas;


  • Irritabilidade e ansiedade;


  • Dificuldade de concentração;


  • Dor muscular e fraqueza;


  • Pele seca e rachada;


  • Redução na produção de leite.


Esses sintomas muitas vezes aparecem mesmo com exames convencionais normais, pois o sangue pode não refletir o estoque celular.

A metabolômica, por outro lado, mede os metabólitos funcionais, oferecendo um diagnóstico mais preciso.


O papel da metabolômica na amamentação


Durante a amamentação, o metabolismo da mulher passa por adaptações profundas.

A metabolômica permite entender como essas mudanças afetam a utilização dos nutrientes e como otimizar o equilíbrio bioquímico para mãe e bebê.


Por exemplo:


  • Baixos níveis de metilfolato, metionina ou homocisteína alterada podem indicar falhas na metilação, que exigem suporte com vitaminas B9, B12 e B6 em formas ativas.


  • Déficit de colina e carnitina impacta a produção energética e a composição do leite materno.


  • Redução de DHA e EPA está associada à depressão pós-parto e à piora da memória.


  • Alterações nos aminoácidos essenciais podem afetar a regeneração muscular e o humor.


A metabolômica revela o que o corpo está pedindo — mesmo antes que o exame de sangue mostre a carência.

A influência genética na absorção e no metabolismo das vitaminas


Nem todas as mulheres metabolizam nutrientes da mesma forma.

O teste genético nutrigenético identifica variações que impactam diretamente o metabolismo durante a gestação e amamentação.


Principais genes avaliados:


  • MTHFR (C677T e A1298C): interfere na ativação do ácido fólico e na metilação.


  • VDR: modula a resposta à vitamina D.


  • FUT2: influencia a absorção intestinal de B12.


  • FADS1/FADS2: regula a conversão de ômega-3 vegetal em DHA.


  • SLC23A1: impacta o transporte da vitamina C.


Essas informações ajudam o médico a escolher formas específicas de suplementação — como metiladas, queladas ou lipossomais —, garantindo melhor aproveitamento e segurança.


Vitaminas e nutrientes que merecem atenção especial


Durante a lactação, algumas vitaminas e minerais são especialmente críticos.

Baseado naprogramação metabólica, vale destacar:


Ferro e vitamina C


O ferro é essencial para prevenir anemia e fadiga.

Já a vitamina C aumenta sua absorção e protege contra o estresse oxidativo.


Colina


Importante para o desenvolvimento cognitivo do bebê e regeneração hepática da mãe.

Deficiências estão associadas a pior desempenho neurológico infantil.


Vitamina D


Regula o metabolismo do cálcio, o sistema imunológico e o humor.

Pode ser necessária suplementação em doses ajustadas conforme genética e exames laboratoriais.


Vitamina B12 e folato


Responsáveis pela produção de energia e DNA celular.

Deficiências impactam o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê.


Ômega-3


Fundamental para o cérebro e retina do bebê.

A suplementação comDHA purificado tem alto suporte científico durante a lactação.


Cuidados ao suplementar durante a amamentação


Antes de iniciar qualquer suplemento:


  • Faça avaliação médica e laboratorial completa;


  • Evite produtos com megadoses sem necessidade comprovada;


  • Prefira suplementos de fontes puras e biodisponíveis;


  • Monitore níveis de ferro, vitamina D e B12 periodicamente;


  • Associe uma alimentação rica em frutas, vegetais, leguminosas e peixes de boa procedência.



alimentos naturais e suplementos para amamentação


Como a programação metabólica influencia o futuro do bebê


A programação metabólica fetal e neonatal é o conceito que mostra como o ambiente nutricional da mãe molda a saúde do bebê ao longo da vida.

Deficiências de vitaminas ou excesso de inflamação durante esse período podem aumentar o risco futuro de:


  • Obesidade e resistência à insulina;


  • Alterações cognitivas;


  • Doenças cardiovasculares;


  • Problemas de imunidade.


Por isso, investir em uma suplementação adequada não é apenas autocuidado — é uma forma de prevenção intergeracional.


O cuidado metabólico da mãe é o primeiro passo para a saúde do filho — começa antes e se estende depois do nascimento.

Quer entender se o seu corpo está realmente equilibrado e se você precisa otimizar suas vitaminas na amamentação?


Agende uma consulta com o Dr. Renato Susin, médico nutrólogo e especialista em medicina funcional integrativa.

A avaliação pode incluir exames de precisão, como a metabolômica e o teste genético, para identificar desequilíbrios e ajustar seu metabolismo de forma personalizada — garantindo saúde plena para você e seu bebê.


Dr Renato Susin em consulta

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