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Refluxo Gastroesofágico em Adultos: sintomas, causas e exames para avaliar o refluxo

  • Foto do escritor: RK VIRTUAL ASSISTANT
    RK VIRTUAL ASSISTANT
  • 19 de nov.
  • 3 min de leitura
Ilustração do refluxo gastroesofágico



O que é o refluxo gastroesofágico?


O refluxo gastroesofágico ocorre quando o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago, provocando sintomas como azia, queimação no peito e regurgitação. Esse processo pode se tornar frequente e comprometer a saúde gastrointestinal, gerando inflamação, esofagite e até complicações mais graves.



IlustrIlustração do refluxo gastroesofágicoação do refluxo gastroesofágico



Sintomas do refluxo em adultos


O refluxo pode se manifestar de diferentes formas. Os sintomas mais comuns incluem:


Principais sinais de refluxo


  • Queimação no peito (azia)


  • Regurgitação ácida


  • Sensação de bolo na garganta


  • Tosse crônica ou pigarro constante


  • Rouquidão matinal


  • Dificuldade para engolir


Sintomas menos comuns


  • Dor torácica não cardíaca


  • Mau hálito persistente


  • Náuseas após refeições


  • Distúrbios do sono devido à queimação noturna


O refluxo não tratado pode afetar diretamente a qualidade de vida, prejudicando sono, alimentação e bem-estar geral.

Causas do refluxo gastroesofágico


Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento do refluxo.


Fatores mais comuns


  • Obesidade e sobrepeso


  • Refeições volumosas e ricas em gordura


  • Consumo frequente de café, álcool e alimentos ultraprocessados


  • Tabagismo


  • Hérnia de hiato


  • Uso crônico de medicamentos como anti-inflamatórios



Alimentos que pioram o refluxo



Exames para avaliar o refluxo


O diagnóstico pode ser inicialmente clínico, mas exames complementares ajudam a avaliar a gravidade do quadro.


Exames mais solicitados


  • Endoscopia digestiva alta: avalia inflamação e possíveis lesões.


  • pHmetria esofágica de 24h: mede o nível de acidez no esôfago.


  • Manometria esofágica: avalia a motilidade e força muscular do esôfago.


  • Exames funcionais: metabolômica, teste do microbioma intestinal e avaliação de vitaminas e minerais podem complementar a análise, especialmente em pacientes de acompanhamento contínuo.

Exames de precisão ajudam a identificar desequilíbrios que contribuem para o refluxo e suas consequências no organismo.


O papel dos medicamentos: omeprazol e outros IBPs


O omeprazol e outros inibidores da bomba de prótons (IBPs) são amplamente prescritos para controlar os sintomas do refluxo. Eles reduzem a acidez gástrica e proporcionam alívio rápido e eficaz.

No entanto, o uso prolongado pode trazer efeitos colaterais importantes.


O que é hipocloridria?


A hipocloridria é a redução da acidez estomacal. O ácido clorídrico desempenha um papel fundamental na digestão de proteínas e na absorção de vitaminas e minerais.


Quando sua produção é reduzida de forma crônica, o organismo pode enfrentar dificuldades importantes:


Consequências da hipocloridria


  • Má digestão de proteínas


  • Deficiência de vitamina B12


  • Redução da absorção de ferro, cálcio e magnésio


  • Maior risco de osteopenia e osteoporose


  • Alterações no microbioma intestinal



Medicamento omeprazol usado para refluxo


Nutrição, estilo de vida e refluxo


Além da medicação, mudanças no estilo de vida são essenciais para controlar o refluxo.


Hábitos que ajudam a reduzir os sintomas


  • Evitar deitar logo após as refeições


  • Manter o peso adequado


  • Fracionar as refeições ao longo do dia


  • Reduzir consumo de álcool, café e alimentos gordurosos


  • Elevar a cabeceira da cama para dormir



A visão da medicina funcional integrativa


O médico nutrólogo, dentro da abordagem da medicina funcional integrativa, considera o refluxo não apenas como um sintoma isolado, mas como um desequilíbrio que pode envolver metabolismo, microbiota intestinal e hábitos de vida.


Exames de precisão, como a metabolômica e o teste do microbioma, ajudam a identificar desequilíbrios antes mesmo de se transformarem em doenças, permitindo intervenções personalizadas.


Tratar apenas a acidez não basta — é fundamental compreender a causa do refluxo e corrigir os desequilíbrios associados.


Complicações do refluxo não tratado


Quando não controlado, o refluxo pode evoluir para quadros mais graves, como:


  • Esofagite erosiva


  • Estenose esofágica (estreitamento do esôfago)


  • Esôfago de Barrett (condição pré-maligna)


  • Alterações na qualidade do sono e no bem-estar geral



Conclusão


O refluxo gastroesofágico é uma condição comum, mas que exige atenção. O uso de omeprazol pode ser benéfico em curto prazo, mas seu uso prolongado pode causar hipocloridria e levar a deficiências nutricionais importantes.


Uma abordagem completa — que une mudanças no estilo de vida, acompanhamento médico e exames de precisão — é essencial para tratar a causa do problema e não apenas seus sintomas.



Quer entender melhor como investigar e tratar o refluxo de forma personalizada? 


Conheça o trabalho do Dr. Renato Susin, médico nutrólogo com visão de medicina funcional integrativa, que utiliza exames de precisão como metabolômica, teste do microbioma e avaliação de micronutrientes para oferecer cuidado individualizado.



dr renato susin

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