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Intolerância ao glúten: sintomas, exames e cuidados essenciais

  • Foto do escritor: RK VIRTUAL ASSISTANT
    RK VIRTUAL ASSISTANT
  • 27 de out.
  • 3 min de leitura

Pão de trigo como fonte de glúten

O que é intolerância ao glúten?


A intolerância ao glúten (não celíaca) é uma condição em que o organismo reage negativamente à ingestão de alimentos que contêm glúten, como trigo, centeio e cevada.


Ao contrário da doença celíaca, não há uma reação autoimune grave, e diferente da alergia ao trigo, não há ativação clássica do sistema imunológico.


Ainda assim, os sintomas podem comprometer bastante a qualidade de vida.


A intolerância ao glúten não celíaca é uma condição reconhecida, mas de diagnóstico clínico e altamente individualizado.

Diferenças entre doença celíaca, alergia ao trigo e intolerância ao glúten


Doença celíaca


  • Doença autoimune desencadeada pelo glúten.


  • Causa inflamação intestinal crônica e destruição das vilosidades intestinais.


  • Diagnóstico feito por exames sorológicos e biópsia intestinal.


Alergia ao trigo


  • Reação alérgica imediata à proteína do trigo (IgE mediada).


  • Pode causar urticária, falta de ar e até choque anafilático.


  • Diagnosticada por testes de alergia (IgE específico, testes cutâneos).


Intolerância ao glúten (não celíaca)


  • Não é autoimune nem alérgica.


  • Os sintomas aparecem após o consumo de glúten e melhoram com a retirada do alimento.


  • Não existem exames específicos confirmatórios.


Principais sintomas da intolerância ao glúten não celíaca:


  • Distensão abdominal e excesso de gases


  • Diarreia ou constipação


  • Fadiga persistente


  • Dores de cabeça


  • Alterações de humor, como ansiedade e depressão



Exames para identificar a intolerância ao glúten (não celíaca)


O diagnóstico da intolerância ao glúten (não celíaca) é clínico e depende da exclusão de outras condições. Entretanto, alguns exames podem auxiliar:


  • Exames para doença celíaca: anticorpos anti-transglutaminase e anti-endomísio + biópsia intestinal.


  • Exames para alergia ao trigo: testes cutâneos e dosagem de IgE específico.


  • Zonulina fecal: marcador que avalia a permeabilidade intestinal (intestino permeável).


  • Teste de microbioma intestinal: mostra alterações na flora bacteriana relacionadas ao consumo de glúten.


  • Exame de metabolômica: identifica alterações metabólicas ligadas à inflamação intestinal, que podem estar associadas ao consumo do glúten em pessoas intolerantes.


A metabolômica permite detectar desequilíbrios bioquímicos antes que evoluam para doenças crônicas.

Exames laboratoriais para intolerância ao glúten



Estratégias de manejo da intolerância ao glúten


O tratamento principal consiste em retirar o glúten da dieta. Mas é importante diferenciar cada caso:


Acompanhamento nutricional


Um nutricionista ou médico nutrólogo pode auxiliar na reintrodução de alimentos e na prevenção de deficiências nutricionais.


Medicina funcional integrativa


Essa abordagem considera não apenas a exclusão do glúten, mas também a avaliação de fatores associados, como permeabilidade intestinal, microbioma e inflamação sistêmica.


Alimentos alternativos


  • Arroz, milho, mandioca, batata e quinoa podem substituir o trigo.


  • Produtos industrializados devem ser avaliados para verificar a presença de traços de glúten.



Intolerância ao glúten e intestino permeável


A intolerância ao glúten pode contribuir para o desenvolvimento da condição conhecida como intestino permeável (leaky gut). Nela, a barreira intestinal perde sua função protetora, permitindo a passagem de toxinas e fragmentos de alimentos para a corrente sanguínea.


Esse processo aumenta a inflamação no organismo e está associado a fadiga, dores articulares e até alterações de humor.



Quando procurar um especialista


Se os sintomas persistem mesmo após mudanças na dieta, é essencial procurar um médico nutrólogo com visão de medicina funcional integrativa, capaz de investigar de forma personalizada os fatores que contribuem para a intolerância ao glúten e suas consequências.



Conclusão


A intolerância ao glúten não celíaca é uma condição que exige atenção individualizada. Embora não existam exames confirmatórios específicos, ferramentas como o teste de microbioma, a zonulina fecal e a metabolômica podem oferecer informações valiosas.


Identificar e tratar a intolerância ao glúten precocemente ajuda a restaurar a saúde intestinal e prevenir complicações a longo prazo.



Quer entender como os exames de precisão podem ajudar na sua saúde intestinal? 


Conheça o trabalho do Dr. Renato Susin, médico nutrólogo com visão da medicina funcional integrativa, e descubra como a metabolômica pode transformar o cuidado com a sua saúde.



Tie suas duvidas com Dr. Renato

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