Complexo B: energia, cérebro e metabolômica em ação
- Dr. Renato Susin
- 17 de set.
- 3 min de leitura
O Complexo B e seu papel essencial no corpo
As vitaminas do Complexo B são cofatores indispensáveis em reações que determinam como produzimos energia, metabolizamos nutrientes e mantemos a saúde mental. Elas atuam como “chaves bioquímicas” que ligam e desligam processos fundamentais, da produção de ATP até a regulação de neurotransmissores.
Quando há carência, sintomas como fadiga, queda de memória, ansiedade e dores musculares podem surgir. Porém, esses sinais nem sempre são claros no início, e é aqui que entra a medicina funcional com exames de precisão.

Complexo B e energia celular
As vitaminas B1, B2, B3, B5 e B7 são peças-chave no ciclo de Krebs, a principal via de geração de energia. Sem elas, o corpo não consegue transformar carboidratos, proteínas e gorduras em combustível eficiente.
Quando a energia não vem
A falta de Complexo B pode explicar quadros de cansaço persistente, dificuldade de concentração e baixa performance física, mesmo em pessoas que têm boa alimentação.
Exemplos de atuação no metabolismo energético:
B1 (tiamina): início do ciclo de Krebs.
B2 (riboflavina): cofator na produção de FAD, essencial para transporte de elétrons.
B3 (niacina): precursor de NAD+, indispensável na produção de ATP.
B5 (ácido pantotênico): forma a coenzima A, que transporta grupos acetil.
B7 (biotina): participa do metabolismo de ácidos graxos.
“Sem as vitaminas do Complexo B, a energia celular simplesmente não acontece.”
Complexo B e saúde cerebral
As vitaminas B6, B9 e B12 regulam a síntese de neurotransmissores como serotonina, dopamina e GABA. Essas substâncias são determinantes para humor, memória e foco.
Relação com transtornos de humor
Estudos mostram associação entre deficiências de Complexo B e maior risco de depressão, ansiedade e declínio cognitivo.
A conexão com a homocisteína
Altos níveis de homocisteína – resultado direto da deficiência de B6, B9 e B12 – estão ligados a declínio cognitivo e doenças cardiovasculares.

Genética e Complexo B: cada corpo responde de um jeito
Além da dieta e suplementação, a genética influencia diretamente na eficiência do uso do Complexo B. Polimorfismos no gene MTHFR, por exemplo, comprometem a conversão do ácido fólico em sua forma ativa (5-MTHF), aumentando o risco de homocisteína elevada e de distúrbios cardiovasculares.
Esse aspecto é ainda mais relevante na gestação, já que a deficiência de folato ativo pode prejudicar o desenvolvimento do tubo neural do bebê. Por isso, muitas vezes é necessário suplementar a forma ativa (5-MTHF) em mulheres com alteração genética, garantindo maior segurança para mãe e filho.

Metabolômica: enxergando as carências do Complexo B
O exame de metabolômica é capaz de mapear centenas de metabólitos circulantes no corpo.
Na prática, ele identifica onde há gargalos no metabolismo energético, nas vias de detoxificação ou no equilíbrio de neurotransmissores — muitos deles dependentes do Complexo B.
Exemplos práticos
Déficit de B2 (riboflavina): acúmulo de ácido glútico.
Déficit de B6: aumento de xanturenato, marcador ligado a distúrbios de humor.
Déficit de B12: alteração de metilmalonato, sinal de baixa função mitocondrial.
Com esses dados, é possível indicar suplementações personalizadas, evitando desperdício com fórmulas generalizadas e oferecendo exatamente o que o metabolismo precisa.
“A metabolômica revela desequilíbrios que a rotina clínica muitas vezes não consegue enxergar.”
Um olhar funcional sobre o Complexo B
O Complexo B é muito mais do que “vitaminas para dar energia”. Ele está no centro de processos vitais que determinam como você produz energia, pensa, sente e envelhece.
E com a metabolômica e os testes genéticos, já é possível avaliar precocemente os desequilíbrios e personalizar a suplementação de forma assertiva.
“Dar atenção ao Complexo B é investir em energia, saúde mental e longevidade.”
Quer saber se você realmente precisa suplementar o Complexo B?
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